Erro em pesquisa do IPEA não diminui problema da violência contra a mulher


(foto: reprodução)

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Na última sexta-feira (4), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou um erro nos dados da pesquisa Tolerância Social à Violência Contra as Mulheres. Em vez dos 65% que apoiam ataques a mulheres com roupas curtas, o índice é de 26% dos brasileiros. Segundo Luana Pinheiro, técnica de Planejamento e Pesquisa do instituto e responsável pelo estudo, o erro não muda as conclusões e não exclui o fato de que a sociedade brasileira precisa debater os vários resultados obtidos.

Para Luana Pinheiro, as conclusões do relatório não são alteradas com essa correção e a concordância na questão da culpabilização, uma responsabilização feminina pela violência sexual sofrida, continua alta.

Os fatos recentes, desencadeados depois da divulgação da pesquisa, no dia 27 de março, vão ao encontro desse pensamento. Várias mulheres se manifestaram em redes sociais, utilizando o lema “Não mereço ser estuprada”. Mais de 45 mil pessoas aderiram ao movimento no Facebook. A jornalista Nana Queiroz, idealizadora do protesto foi hostilizada nas mesmas redes sociais.

De acordo com Luana, toda a repercussão dos dados mostrou uma questão latente na sociedade brasileira. É mais uma comprovação de que o problema existe e precisa ser combatido. (pulsar)

Com informações da Agência Brasil

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