Passe Livre, sem-teto e movimentos da periferia farão atos em São Paulo


MPL se une a movimento sem-teto e à periferia (foto: facebook)

MPL se une a movimento sem-teto e à periferia (foto: facebook)

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), o grupo Periferia Ativa e o Movimento Passe Livre (MPL) convocaram para a próxima terça-feira (25), na zona sul de São Paulo, novos atos por melhoria dos serviços públicos e contra a violência policial.

A concentração às sete horas na Praça do Campo Limpo e na estação de metrô Capão Redondo deve repetir as mobilizações convocadas na quarta-feira passada, voltadas para as regiões periféricas da capital. Guilherme Boulos, de coordenador nacional do MTST, explica que o movimento lamenta que as atuais manifestações estejam com pautas conservadoras. Por isso, estão organizando um ato com pautas claras e definidas.

A manifestação vai cobrar a desmilitarização da Polícia Militar, a redução do custo de vida e controle público sobre os preços dos aluguéis. Na visão dos movimentos que atuam na periferia, a alta nos valores despendidos pelas famílias mensalmente em moradia torna inviável a habitação nas grandes cidades e agrava a pobreza.

Outra exigência é por saúde e educação já que a Copa das Confederações aumentou a insatisfação com o investimento de recursos públicos em obras voltadas aos megaeventos. Além disso, os manifestantes vão promover a discussão sobre a “tarifa zero”, principal bandeira do Passe Livre.

A novidade em relação aos atos da semana passada na mesma região é justamente que o MPL estará concentrado na periferia neste dia. Nas últimas semanas, a necessidade de provocar a revogação do aumento da tarifa de ônibus, trem e metrô levou à concentração das manifestações no centro. A militante do MPL Erica de Oliveira explica que conseguiram a revogação, portanto, o próximo passo seria a conquista da tarifa zero.

Em nota divulgada ontem (22), com o título “Sobre a continuidade da luta”, o Passe Livre disse que não tomou a decisão de suspender os protestos. No texto, dizem que “se antes diziam que baixar a passagem era impossível, a luta do povo provou que não é. Também afirmam que transporte só é público de verdade quando for totalmente gratuito. (pulsar/brasilatual)

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