Protesto nos arredores do Maracanã termina com pelo menos quatro feridos


(foto: reprodução)

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O primeiro jogo da Copa do Mundo no Rio de Janeiro, realizado no último domingo (15), no Maracanã, foi marcado pelo ato que reuniu cerca de 500 pessoas no entorno do estádio. Enquanto Argentina e Bósnia Herzegovina entravam em campo, a tropa de choque da Polícia Militar (PM) lançava bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os manifestantes a poucos metros do Maracanã. Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas.

Os ativistas partiram da concentração, na praça Saens Peña, localizada a dois quilômetros  do Maracanã, e encontraram um bloqueio do choque da PM ao lado do estádio. A Avenida Maracanã foi interditada e os manifestantes seguiram para ruas estreitas próximas, entre as quais a Avenida Professor Manuel de Abreu.

No local, a PM furou o bloqueio da prefeitura e disparou balas de borracha e bombas de gás. A resposta dos manifestantes veio com o arremesso de coquetel molotov.

De acordo com o jornal A Nova Democracia, um grupo de “pitboys” discutiram e bateram em manifestantes na Avenida Boulevard 28 de Setembro, em Vila Isabel, a cerca de mil metros do Maracanã. A ação teria sido incentivada por policiais. Uma das pessoas agredidas era o deficiente físico e ativista Edson Rosa, conhecido por comparecer às manifestações portando cartaz com os dizeres “Queremos escolas, hospitais, trens, ônibus e metrô padrão Fifa”.

Na mesma área, outra ação despertou a atenção das pessoas que estavam por perto: um homem à paisana se dizendo policial saiu de um carro com uma arma e efetuou três disparos para o alto. (pulsar)

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