Pulsar Brasil » Mato Grosso do Sul http://agenciapulsar.org/brasil2013 Agência informativa da Amarc Brasil Tue, 07 Jan 2014 20:08:35 +0000 pt-BR hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.8 Guarani e Kaiowá resistem à ação de despejo http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/guarani-e-kaiowa-resistem-a-acao-de-despejo/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/guarani-e-kaiowa-resistem-a-acao-de-despejo/#comments Tue, 17 Dec 2013 13:00:48 +0000 http://agenciapulsar.org/brasil2013/?p=8051 Mais uma vez, a Justiça Federal concedeu uma reintegração de posse contra os Guarani e Kaiowá, do Mato Grosso do Sul. De um total de 14 propriedades que incidem sobre a terra indígena, nove tiveram sua reintegração concedida. Em carta …

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Guarani e Kaiowá resistem no Mato Grosso do Sul (foto: reprodução facebook)

Guarani e Kaiowá resistem no Mato Grosso do Sul (foto: reprodução facebook)

Mais uma vez, a Justiça Federal concedeu uma reintegração de posse contra os Guarani e Kaiowá, do Mato Grosso do Sul. De um total de 14 propriedades que incidem sobre a terra indígena, nove tiveram sua reintegração concedida. Em carta divulgada, cinco mil indígenas declaram que resistirão com a própria vida contra a ação de despejo.

Localizada entre os municípios de Japorã e Iguatemi, a região do Tekoha Yvy Katu fica na fronteira do Brasil com o Paraguai. De acordo com a carta divulgada pelo Conselho do Aty Guasu, a decisão é lutar até a morte pela terra do Yvy Katu. Segundo a Polícia Federal, a reintegração pode acontecer na próxima quarta-feira (18).

Acampados há cerca de 60 dias nos 7 mil e 500 hectares que ainda permaneciam em posse de fazendeiros, de um total de 9 mil e 400 identificados pela Funai, a retomada é a maior ocupação de terras da história dos Guarani e Kaiowá do Mato Grosso do Sul.

Em nota pública, o Conselho Indigenista Missionário apontou para o risco de genocídio iminente, que poderá ser um dos maiores massacres da história contemporânea do Brasil. O Conselho cobra um posicionamento da Presidência da República e do Ministério da Justiça. (pulsar/brasil de fato)

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Oito anos após direito de terra assegurado pelo governo federal, indígenas da etnia Guarani Ñandeva e Guarani Kaiowá podem perder o território conquistado entre os municípios de Japorã e Iguatemi, localizado na fronteira do Mato Grosso do Sul com

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Indígenas resistem  no Mato Grosso do Sul. (foto:Ruy Sposati,Cimi)

Indígenas resistem no Mato Grosso do Sul. (foto:Ruy Sposati,Cimi)

Oito anos após direito de terra assegurado pelo governo federal, indígenas da etnia Guarani Ñandeva e Guarani Kaiowá podem perder o território conquistado entre os municípios de Japorã e Iguatemi, localizado na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai.

Os fazendeiros querem a reintegração de posse das quatorze propriedades que incidem sobre a Terra Indígena Yvy Katu. Segundo o coordenador do Conselho indigenista Missionário (Cimi) no Mato Grosso do Sul, Flávio Machado, o território concentra cerca de cinco mil pessoas e desde de 2005 o governo federal reconheceu os mais de nove mil hectares da área como sendo tradicionalmente indígenas.

Os efeitos da Portaria 1289 que declarou a posse ao grupo Guarani Ñandeva foram suspensos pelo Supremo Tribunal de Justiça no mesmo ano em mandado de segurança movido pela Agropecuária Pedra Branca. No último dia 18, a Justiça Federal de Naviraí concedeu a reintegração de posse contra a comunidade e a favor da companhia. Esta é a segunda reintegração desde o início das novas retomadas, em primeiro de outubro.

Os indígenas afirmam que resistirão até o fim e estão dispostos a tudo para fazer valer o direito à terra. Organizações sociais demostraram apoio e em carta encaminhada a presidenta Dilma Rousseff exigem uma intervenção federal no Mato Grosso do Sul, acusando proprietários rurais de estarem organizando força paramilitar para atentar contra a vida de coletividades e contra o Estado de direito no Brasil.

As dificuldades para a demarcação da terra de Yvy Katu remontam ao ano de 1982, quando se instaurou o processo administrativo para delimitação da terra. Os indígenas iniciaram em 2004 um intenso processo de retomada do seu território na tentativa de evitar o contínuo processo de degradação vivido por sua etnia, que apresenta alto índice de desnutrição infantil e suicídio. (pulsar/brasil de fato)

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De acordo com as lideranças indígenas …

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Povo de Terena sofre com ameaças e agressões no MS.(foto:racismoambiental)

O povo indígena Terena reivindicava pela demarcação de suas terras que incide numa fazenda no município de Miranda, no Mato Grosso do Sul, nessa terça-feira (12), quando foram surpreendidos por tiros. Ninguém ficou ferido.

De acordo com as lideranças indígenas que estavam no local, os fazendeiros não queriam dialogar e partiram logo para a agressão. Cerca de vinte famílias da aldeia Passarinho ocupavam a área no momento dos disparos. Além de tiros, os fazendeiros incendiaram um trator que pertencia a comunidade.

O caso ocorreu na área reivindicada como Terra Indígena Pillad Rebuá. O povo Terena exige que seja instituído o Grupo de Trabalho (GT) para finalizar o processo de identificação e demarcação de Pillad, cuja dimensão apontada nos laudos pela Fundação Nacional do Índio (Funai) é de 10 mil e 400 hectares. Hoje, cerca de 2 mil e 200 indígenas vivem em 94 hectares, divididos em duas aldeias, Moreira e Passarinho. (pulsar/brasil de fato)

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Indígenas Guarani Kaiowá retomam território no Mato Grosso do Sul http://agenciapulsar.org/brasil2013/dd-hh/indigenas-guarani-kaiowa-retomam-terras-no-mato-grosso-do-sul/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/dd-hh/indigenas-guarani-kaiowa-retomam-terras-no-mato-grosso-do-sul/#comments Mon, 16 Sep 2013 15:38:16 +0000 http://agenciapulsar.org/brasil2013/?p=7135

A comunidade Guarani Kaiowá do acampamento indígena Apyka’i no Mato Grosso do Sul (MS) retomou neste domingo (15) parte do território reivindicado como tradicional. Atualmente o local está ocupado pela fazenda Serrana, a sete quilômetros do centro de Dourados (MS). …

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Indígenas vivem na beira da estrada há 14 anos (foto: cimi)

Indígenas vivem na beira da estrada há 14 anos (foto: cimi)

A comunidade Guarani Kaiowá do acampamento indígena Apyka’i no Mato Grosso do Sul (MS) retomou neste domingo (15) parte do território reivindicado como tradicional. Atualmente o local está ocupado pela fazenda Serrana, a sete quilômetros do centro de Dourados (MS). As famílias indígenas estão acampadas há 14 anos no local, às margens da rodovia BR-463

Em março, uma criança Kaiowá de quatro anos morreu atropelada na estrada. Outros quatro moradores da comunidade faleceram, vítimas de atropelamentos, e uma sexta pessoa foi morta envenenada por agrotóxicos utilizados nas plantações que circundam o acampamento.

De acordo com informações do Centro Indigenista Missionário (Cimi), a fazenda que incide sobre o território indígena está em processo de demarcação e parte é utilizada para a monocultura em larga escala de cana-de-açúcar.

Os indígenas temem uma retaliação por parte dos fazendeiros e, especialmente, de empresas de segurança privadas que prestam serviço a eles. Diante disso, lideranças indígenas consideram importante que autoridades tomem parte do que está ocorrendo.

Em 1999, a comunidade Guarani Kaiowá foi expulsa do local. Desde então tentaram por duas vezes retomar seu território originário. A última tentativa ocorreu em junho de 2008, quando ocuparam uma pequena parte da fazenda, próximo à mata da Reserva Legal da área, estabelecendo pequenas roças.

Nesse período foram vigiados pela empresa particular de segurança. A Funasa e Funai foram impedidas de prestar atendimento. A ocupação durou até abril de 2009, quando a Justiça determinou a reintegração de posse em favor do fazendeiro. Desde então, o grupo está acampado à beira da rodovia. (pulsar)

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Cimi reivindica imediata instalação de programa de segurança a comunidades indígenas http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/cimi-reivindica-imediata-instalacao-de-programa-de-seguranca-a-comunidades-indigenas/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/cimi-reivindica-imediata-instalacao-de-programa-de-seguranca-a-comunidades-indigenas/#comments Tue, 05 Mar 2013 15:32:02 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=4483 Desde o assassinato do indígena Denilson Barbosa, de 15 anos, mais dois ataques armados ocorreram contra os Guarani Kaiowá que, após o crime, retomaram seu território no Mato Grosso do Sul. É o que lideranças indígenas relataram ao Conselho …

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Para os indígenas, crime contra adolescente não foi simples fatalidade. (cimi)

Desde o assassinato do indígena Denilson Barbosa, de 15 anos, mais dois ataques armados ocorreram contra os Guarani Kaiowá que, após o crime, retomaram seu território no Mato Grosso do Sul. É o que lideranças indígenas relataram ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

Diante disso, em carta publicada hoje (5), a entidade apoia a reivindicação de que o governo federal implemente, de forma imediata, um programa de segurança às comunidades tradicionais que lutam pela demarcação das terras.

Reforça que as investigações sobre a morte de Denilson devem ser assumidas pela Polícia Federal, já que pode haver comprometimento da polícia estadual com os fazendeiros da região. Lideranças já denunciaram atuação “declaradamente anti-indígena” e preconceituosa de delegados locais.

Denílson foi morto por Orlandino Gonçalves Carneiro, réu confesso. As contradições e divergências entre os depoimentos do fazendeiro e dos dois indígenas sobreviventes ao ataque da noite do último dia 16 de fevereiro também ganham destaque na declaração do Cimi. A entidade refuta a versão de que Carneiro teria atirado da sua casa na direção do criadouro de peixes porque ouviu barulho e latidos de cães. E destaca que a distância da varanda da residência até o local onde Denilson foi morto é de pelo menos 400 metros.

Orlandino negou a participação de outras pessoas no caso. Mas, para o Cimi, o fazendeiro estaria tentando descaracterizar a prática de pistolagem. O objetivo seria despolitizar o conflito, falando em “fatalidade” e tirando a dimensão de crime contra os direitos humanos. O Cimi confia na versão dos indígenas e reafirma que existem traços de execução na morte do adolescente Guarani Kaiowá. (pulsar)

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Indígenas cobram demarcações do governo e denunciam policias federais http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/em-carta-indigenas-cobram-demarcacoes-do-governo-e-denunciam-policias-federais/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/em-carta-indigenas-cobram-demarcacoes-do-governo-e-denunciam-policias-federais/#comments Tue, 26 Feb 2013 15:35:00 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=4312 Lideranças indígenas Guarani, Kaiowá, Terena e Kadiwéu reunidas em Campo Grande  entregaram na segunda-feira (25) uma carta endereçada ao governo federal. Entre outros pontos, o documento exige o afastamento de dois delegados da Polícia Federal (PF) de Dourados, Mato Grosso …

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Lideranças guarani Kaiowá se encontram com ministra Maria do Rosário (Foto: Ruy Sposati/Cimi)

Lideranças indígenas Guarani, Kaiowá, Terena e Kadiwéu reunidas em Campo Grande  entregaram na segunda-feira (25) uma carta endereçada ao governo federal. Entre outros pontos, o documento exige o afastamento de dois delegados da Polícia Federal (PF) de Dourados, Mato Grosso do Sul.  Os indígenas estiveram com com a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos (SDH), Maria do Rosário.

Em carta, as lideranças resgatam o histórico recente de ataques de fazendeiros e ameaças de despejos sofridas pelos povos sul mato-grossenses. Apontam que, somente em 2013, foram contabilizados ao menos 10 ataques de pistoleiros e fazendeiros contra acampamentos indígenas, culminando na execução do jovem Kaiowá Denilson Barbosa, de 15 anos, em Caarapó na última semana.

Os signatários da carta responsabilizam a lentidão do governo federal na demarcação das terras indígenas como principal causa dos conflitos e violências. Os indígenas também denunciam a atuação de policias, em especial dos delegados da Polícia Federal de Dourados Chang Fan e Fernando José Parizoto.

Segundo eles, os policias teriam negado ajuda às lideranças Guarani Kaiowá após a morte do jovem indígena em Caarapó. Também teriam responsabilizado os indígenas pelo conflito. Diante disso, na carta exigem que ambos os policiais sejam afastados do cargo. (pulsar)

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Indígenas da aldeia de adolescente assassinado seguem ameaçados no MS http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/indigenas-da-aldeia-do-adolescente-assassinado-segue-ameacada-no-ms/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/indigenas-da-aldeia-do-adolescente-assassinado-segue-ameacada-no-ms/#comments Mon, 25 Feb 2013 15:43:41 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=4263 A ocupação realizada pela aldeia Teyikue em protesto pelo assassinato de Denilson Barbosa, de apenas 15 anos, sofreu novo ataque. De acordo com os indígenas, um grupo de pessoas armadas disparou quatro tiros próximo ao local onde estão acampados. Ninguém …

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Indígenas ocupam área onde ocorreu o crime. (foto: ruy sposati /cimi)

A ocupação realizada pela aldeia Teyikue em protesto pelo assassinato de Denilson Barbosa, de apenas 15 anos, sofreu novo ataque. De acordo com os indígenas, um grupo de pessoas armadas disparou quatro tiros próximo ao local onde estão acampados. Ninguém ficou ferido.

As informações são do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). O episódio ocorreu na última sexta-feira (22), um dia depois do fazendeiro Orlandino Gonçalvez Carneiro, que confessou ter matado o adolescente indígena, ter pedido a reintegração de posse por conta da ocupação no local.

Após a morte do garoto, a comunidade retomou a área, reivindicando a propriedade como o antigo território tradicional Pindoroky. Para os indígenas, o novo ataque tem ligação com o crime anterior.

As investigações sobre a morte de Denilson continuam. Em depoimento à delegacia, o fazendeiro afirmou que estava sozinho no momento do assassinato. No entanto, os dois indígenas que escaparam do declararam que vitimou o jovem afirmaram, também à polícia, que mais duas pessoas estavam com Orlandino.

Acompanhados de intérpretes, o irmão e o cunhado da vítima disseram que saíram para pescar no açude localizado na Fazenda Santa Helena. Levavam apenas varas e sacolas para carregar os peixes. Quando chegaram, cachorros começaram a latir e três pessoas saíram da sede.

De acordo com os indígenas, Orlandino executou Denilson com um tiro queima-roupa. O projétil entrou abaixo do ouvido, saindo pelo pescoço. Daí a confusão de acharem que mais disparos haviam atingido Denilson. Os outros envolvidos deram cobertura ao fazendeiro.

Mesmo com a nova ameaça, a propriedade onde ocorreu o crime permanece ocupada pelos indígenas. O fazendeiro ingressou com ação na Justiça do Mato Grosso do Sul. No entanto, a Constituição dá competência de julgamento sobre direitos indígenas à Justiça Federal, o que deve provocar a transferência da ação. (pulsar)

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Após assassinato de jovem Guarani Kaiowá, indígenas retomam terra tradicional http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/apos-assassinato-de-jovem-guarani-kaiowa-indigenas-retomam-terra-tradicional/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/apos-assassinato-de-jovem-guarani-kaiowa-indigenas-retomam-terra-tradicional/#comments Wed, 20 Feb 2013 16:55:51 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=4164 O assassinato de Denilson Barbosa, de 15 anos, provocou a retomada de um território tradicional Guarani Kaiowá, em Caarapó, no Mato Grosso do Sul. Mais de mil indígenas da aldeia Tey’ikue estão acampados na região desde essa terça-feira (19).

Eles …

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Indígenas retomam território tradicional em MS. (foto: brasildefato)

O assassinato de Denilson Barbosa, de 15 anos, provocou a retomada de um território tradicional Guarani Kaiowá, em Caarapó, no Mato Grosso do Sul. Mais de mil indígenas da aldeia Tey’ikue estão acampados na região desde essa terça-feira (19).

Eles protestam contra a morte do jovem. As primeiras informações sobre o crime são de que o adolescente havia saído para pescar com o irmão mais novo, de 11 anos, e outro jovem indígena. Ao passarem perto de um criadouro de peixes, os três teriam sido abordados por homens armados.

Na fuga, Denilson teria ficado preso em uma cerca de arame farpado, sendo alcançado pelos pistoleiros, agredido e executado. Seu corpo foi encontrado no domingo (17) em uma estrada a sete quilômetros do perímetro urbano, com tiros na cabeça.

Otoniel Guarani, do Conselho Continental da Nação Povo Guarani, conta que os indígenas da aldeia Tey’ikue não planejavam ocupar a área da fazenda agora. Mas, com o crime, realizaram a ação para denunciar a violência contra os indígenas da região.

Os que ocupam o território tradicional “exigem justiça, respeito e paz”. Otoniel relata que o clima da região é de tristeza e tensão. Diz que “a comunidade indígena não dorme”, temendo novos ataques nesta região do Mato Grosso do Sul.

Otoniel conta também que pedidos solicitando segurança aos Guarani Kaiowá e a investigação do assassinato de Denilson foram encaminhados à Secretaria da Presidência da República, à Fundação Nacional do Índio (Funai), entre outros órgãos públicos. (pulsar/brasilatual)

Áudio 1 - Otoniel fala sobre a ocupação da terra tradicional no Mato Grosso do Sul.

Áudio 2 – Ele conta que o clima na região é tenso e que a ocupação reivindica justiça e paz.

 

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Fazendeiros atacam acampamento indígena no Mato Grosso do Sul http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/119/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/119/#comments Fri, 08 Feb 2013 12:29:13 +0000 http://agenciapulsar.org/brasil2013/?p=119 Cerca de 250 famílias Terena que reocuparam 300 hectares de terra, na noite de terça-feira (5), no município de Dois Irmãos do Buriti, a cerca de 110km de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sofreram um ataque na manhã …

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Cerca de 17 mil hectares do território indígena tradicional Terena está no MS

Cerca de 17 mil hectares do território indígena tradicional Terena está no MS

Cerca de 250 famílias Terena que reocuparam 300 hectares de terra, na noite de terça-feira (5), no município de Dois Irmãos do Buriti, a cerca de 110km de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sofreram um ataque na manhã desta quinta-feira (7).

Segundo lideranças indígenas que estão no local, pistoleiros e fazendeiros foram ao acampamento e dispararam tiros para o alto, na tentativa de retirar os indígenas da fazenda. Ninguém ficou ferido, e a comunidade permanece na área.

De acordo com informações do Centro Indigenista Missionário (Cimi), após a ocupação, a comunidade orientou a proprietária da fazenda a retirar tudo o que quisesse da área que, segundo os indígenas, está abandonada. A Polícia Federal e a Fundação Nacional do Índio (Funai) foram acionadas pelos indígenas e estão no local.

Em 2009, os Terena já haviam tentado retomar a fazenda. Após acamparem por pouco mais de um mês da área, em novembro de 2009, foram violentamente retirados do local por fazendeiros, funcionários e pela Tropa de Choque da Polícia Militar. De acordo com denúncias recolhidas pelo Ministério Público Federal (MPF), a Polícia teria atuado sem ordem judicial de reintegração de posse.

Atualmente ocupada pela Fazenda Querência São José, a terra é parte dos mais de 17 mil hectares do território identificado em 2001 pela Funai e declarado pelo Ministério da Justiça em 2010 como terra tradicionalmente ocupada pelos Terena.

Atualmente, cerca de 5 mil Terena vivem em pouco mais de 2 mil hectares de terra, divididos em nove aldeias. As áreas restantes ainda estão na posse de fazendeiros. (pulsar)

 

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Fazendeiros atacam acampamento indígena Terena no Mato Grosso do Sul http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/fazendeiros-atacam-acampamento-indigena-terena-no-mato-grosso-do-sul/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/fazendeiros-atacam-acampamento-indigena-terena-no-mato-grosso-do-sul/#comments Fri, 08 Feb 2013 11:17:58 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=4024 Cerca de 250 famílias Terena que reocuparam 300 hectares de terra, na noite de terça-feira (5), no município de Dois Irmãos do Buriti, a cerca de 110km de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sofreram um ataque na manhã …

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Cerca de 17 mil hectares do território indígena tradicional Terena está no Mato Grosso do Sul (foto: mochileiro.tur)

Cerca de 250 famílias Terena que reocuparam 300 hectares de terra, na noite de terça-feira (5), no município de Dois Irmãos do Buriti, a cerca de 110km de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sofreram um ataque na manhã desta quinta-feira (7).

Segundo lideranças indígenas que estão no local, pistoleiros e fazendeiros foram ao acampamento e dispararam tiros para o alto, na tentativa de retirar os indígenas da fazenda. Ninguém ficou ferido, e a comunidade permanece na área.

De acordo com informações do Centro Indigenista Missionário (Cimi), após a ocupação, a comunidade orientou a proprietária da fazenda a retirar tudo o que quisesse da área que, segundo os indígenas, está abandonada. A Polícia Federal e a Fundação Nacional do Índio (Funai) foram acionadas pelos indígenas e estão no local.

Em 2009, os Terena já haviam tentado retomar a fazenda. Após acamparem por pouco mais de um mês da área, em novembro de 2009, foram violentamente retirados do local por fazendeiros, funcionários e pela Tropa de Choque da Polícia Militar. De acordo com denúncias recolhidas pelo Ministério Público Federal (MPF), a Polícia teria atuado sem ordem judicial de reintegração de posse.

Atualmente ocupada pela Fazenda Querência São José, a terra é parte dos mais de 17 mil hectares do território identificado em 2001 pela Funai e declarado pelo Ministério da Justiça em 2010 como terra tradicionalmente ocupada pelos Terena.

Atualmente, cerca de 5 mil Terena vivem em pouco mais de 2 mil hectares de terra, divididos em nove aldeias. As áreas restantes ainda estão na posse de fazendeiros. (pulsar)

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