Pulsar Brasil » Ditadura Militar http://agenciapulsar.org/brasil2013 Agência informativa da Amarc Brasil Tue, 07 Jan 2014 20:08:35 +0000 pt-BR hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.8 Comissão da Verdade de São Paulo conclui que Juscelino Kubitschek foi assassinado http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/comissao-da-verdade-de-sao-paulo-conclui-que-juscelino-kubitschek-foi-assassinado/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/comissao-da-verdade-de-sao-paulo-conclui-que-juscelino-kubitschek-foi-assassinado/#comments Tue, 10 Dec 2013 17:43:21 +0000 http://agenciapulsar.org/brasil2013/?p=7919 A Comissão da Verdade da cidade de São Paulo divulga hoje (10) um documento com evidências que mudam a versão oficial sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek. O dossiê reúne 90 indícios que contrariam a versão de que Juscelino …

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Juscelino Kubitschek (foto: Flávio Damm)

Juscelino Kubitschek (foto: Flávio Damm)

A Comissão da Verdade da cidade de São Paulo divulga hoje (10) um documento com evidências que mudam a versão oficial sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek. O dossiê reúne 90 indícios que contrariam a versão de que Juscelino teria morrido num acidente de carro.

Em agosto de 1976, Juscelino Kubitschek teria morrido num acidente de carro na Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Porém, de acordo com Gilberto Natalini, presidente da Comissão Municipal da Verdade de São Paulo, não há mais dúvidas de que o ex-presidente foi vítima de conspiração, complô e atentado político.

A verdadeira versão sobre a morte de Juscelino é investigada pela Comissão Municipal, que ajuda a Comissão Nacional no esclarecimento do caso. O secretário particular do ex-presidente em seus últimos anos de vida, Serafim Melo Jardim, afirmou à comissão que JK vinha sendo vigiado desde que voltou do exílio.

Nos anos de 1970 Juscelino Kubitschek tentava articular a volta da democracia ao Brasil. A tentativa de JK era vista com preocupação entre os agentes da Operação Condor, uma aliança política e militar entre as ditaduras do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. (pulsar)

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]]> Engenheiro torturado na ditadura militar (foto: Arquivo Nacional)

Engenheiro torturado na ditadura militar (foto: Arquivo Nacional)

Amanhã, 5 de dezembro, os sobrinhos do engenheiro torturado Raul Amaro, Felipe e Raul, lançam um relatório com revelações importantes sobre o caso que aconteceu durante a ditadura militar. A pesquisa foi realizada em parceria com Marcelo Zelic, coordenador do projeto Armazém Memória.

Num momento de criação das comissões da verdade, que investigam os diversos crimes cometidos pelo Estado brasileiro entre os anos de 1937 e 1985, o lançamento da pesquisa revela informações importantes sobre o crime cometido contra Raul Amaro. Em 1971, no período da ditadura militar, Amaro foi preso numa blitz policial no Rio de Janeiro. Após 11 dias, o engenheiro de 27 anos morreu no Hospital Central do Exército por não ter resistido aos ferimentos das torturas. Na época, o caso foi tratado como uma fatalidade.

O corpo de Raul foi entregue à família, que em 1979 entrou na justiça. Somente 15 anos depois, em 1994, foi divulgada a sentença definitiva que considerou o Estado culpado pela morte.

Com base em documentos de arquivos públicos e depoimentos de amigos de Raul Amaro, a pesquisa apresenta informações inéditas, como um documento que comprova a ordem do Exército para um interrogatório um dia antes de o engenheiro morrer no hospital. Também são apresentados na pesquisa os nomes dos possíveis executores de Raul e a queda da versão oficial do caso, publicado no jornal O Globo.

A pesquisa será entregue à Comissão Nacional da Verdade e à Comissão da Verdade do Rio, no auditório da comissão do Rio, às 9h. (pulsar)

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Comitê da Verdade do Amazonas critica investigação da Comissão Nacional sobre crimes contra waimiri-atroari na Ditadura Militar http://agenciapulsar.org/brasil2013/dd-hh/comite-da-verdade-do-amazonas-critica-investigacao-sobre-crimes-contra-waimiri-atroari-por-comissao-nacional/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/dd-hh/comite-da-verdade-do-amazonas-critica-investigacao-sobre-crimes-contra-waimiri-atroari-por-comissao-nacional/#comments Tue, 16 Jul 2013 15:13:49 +0000 http://agenciapulsar.org/brasil2013/?p=6223 O Comitê Pela Memória Verdade e Justiça do Amazonas lançou nota pública em que manifesta preocupação quanto ao andamento das investigações da Comissão Nacional da Verdade (CNV) a respeito dos massacres sofridos pelo povo indígena Waimiri-Atroari durante o regime militar …

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Indígenas do amazonas foram massacrados pelo regime militar (foto: acritica)

Indígenas do amazonas foram massacrados pelo regime militar (foto: acritica)

O Comitê Pela Memória Verdade e Justiça do Amazonas lançou nota pública em que manifesta preocupação quanto ao andamento das investigações da Comissão Nacional da Verdade (CNV) a respeito dos massacres sofridos pelo povo indígena Waimiri-Atroari durante o regime militar no Brasil. Entre os anos de 1967 e 1986, essa etnia foi reduzida a aproximadamente 10% do que era no início da construção da BR-174.

De acordo com a nota, a CNV ainda desconhece o conteúdo do Relatório encaminhado pelo comitê amazonense em outubro de 2012. No documento estão descritos os mecanismos encontrados por agentes da Ditadura Militar para manter encobertos estes atos de genocídio.

Eles também criticam o fato da representante da CNV, Maria Rita Kelh, ter negado a participação deste Comitê em sua visita à Terra Indígena Waimiri-Atroari entre os dias 5 e 6 de julho deste ano.

Os trabalhos da CNV foram acompanhados pelo Programa Waimiri-Atroari (PWA), e teve como principal interlocutor o indigenista da Eletrobrás José Porfírio de Carvalho. De acordo com o Comitê Pela Memória, José Porfírio não seria o mais indicado para esse papel pois exerceu um dos principais cargos indigenistas da Ditadura Militar no Amazonas durante o período mais crítico, quando ocorreram centenas de assassinatos de pessoas no território.

Na nota o Comitê também expressa sua preocupação com a falta de tempo dedicado a pesquisa deste caso, pois este seria o primeiro e último momento dedicado à escuta dos sobreviventes Waimiri-Atroari. A organização defende, por fim, que os indígenas sejam escutados com mais liberdade para que possam denunciar os crimes cometidos pela ditadura militar contra seu povo. (pulsar)

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Exumação de restos mortais de Jango deve ser concluída até dezembro http://agenciapulsar.org/brasil2013/dd-hh/exumacao-de-restos-mortais-de-jango-deve-ser-concluida-ate-dezembro/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/dd-hh/exumacao-de-restos-mortais-de-jango-deve-ser-concluida-ate-dezembro/#comments Wed, 10 Jul 2013 18:21:45 +0000 http://agenciapulsar.org/brasil2013/?p=6169 O processo para exumação dos restos mortais do ex-presidente João Goulart deve começar em setembro. Em agosto, uma diligência irá ao cemitério de São Borja, no Rio Grande do Sul. O cronograma foi divulgado nesta terça-feira (9) após reunião da …

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Investigação pode recontar esse episódio da história brasileira. (foto: dhi/reprod.)

Investigação pode recontar esse episódio da história brasileira. (foto: dhi/reprod.)

O processo para exumação dos restos mortais do ex-presidente João Goulart deve começar em setembro. Em agosto, uma diligência irá ao cemitério de São Borja, no Rio Grande do Sul. O cronograma foi divulgado nesta terça-feira (9) após reunião da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

A decisão ajudará nas investigações sobre a causa da morte Jango. O objetivo é esclarecer se ele realmente morreu de um ataque cardíaco, versão dos que instauraram no Brasil a ditadura civil-militar. As informações são do site oficial da Comissão.

O presidente, deposto pelo golpe de 1964, morreu em 1976. Por conta de uma hipertensão, tomava remédios diariamente. No entanto, existem desconfianças de que seus medicamentos tenham sido trocados, o que abre a possibilidade de assassinato.

A perícia dos restos mortais de Jango será feita em Brasília, no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. O trabalho contará com o apoio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que está desempenhando a função de observador independente.

A recente revelação de espionagem envolvendo os Estados Unidos dialoga com o passado. Há indícios da participação de agentes do país ligados à Operação Condor, uma articulação das ditaduras do Cone Sul que monitorava e pretendia eliminar adversários políticos dos regimes autoritários daquela época.

A partir de agora, o mausoléu da família Goulart será isolado, atendendo a padrões internacionais em casos do tipo. A investigação sobre a morte do ex-presidente Jango se dividirá em três eixos: político-histórico, antropológico-genético e toxicológico. (pulsar)

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Tortura era praticada antes da luta armada na ditadura militar, segundo Comissão da Verdade http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/tortura-era-praticada-antes-da-luta-armada-na-ditadura-militar-segundo-comissao-da-verdade/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/tortura-era-praticada-antes-da-luta-armada-na-ditadura-militar-segundo-comissao-da-verdade/#comments Wed, 22 May 2013 14:59:46 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=5605 A Comissão Nacional da Verdade informou que a tortura passou a ser prática sistemática da ditadura militar logo após o golpe, em 1964. Durante o balanço de um ano de atividades, os integrantes da comissão desmentiram a versão de …

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Tortura era praticada anterior a luta armada (charge: Latuff)

A Comissão Nacional da Verdade informou que a tortura passou a ser prática sistemática da ditadura militar logo após o golpe, em 1964. Durante o balanço de um ano de atividades, os integrantes da comissão desmentiram a versão de que a prática tenha começado em resposta à luta armada contra a ditadura, iniciada em 1969.

A historiadora Heloísa Starling, assessora da comissão, explicou que a tortura foi introduzida nos quartéis como padrão de interrogação ainda em 64. O balanço divulgado pela comissão considera que o uso da violência política permitiu ao regime construir um Estado sem limites repressivos. A comissão revelou ainda que a Marinha ocultou informações sobre mortes na ditadura, quando foi questionada em 1993 pelo governo Itamar Franco.

De acordo com informações da Agência Brasil,  levantamentos da Comissão da Verdade apontam que cerca de 50 mil pessoas foram presas só no ano de 1964, em operações nos estados da Guanabara, atual Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo. A comissão identificou prisões em massa em navios-presídios. Também relatou ter identificado 36 centros de tortura em sete estados, inclusive em duas universidades: na Universidade Federal do Recife e na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

A historiadora ainda disse que a comissão está no caminho de desmontar a tese de que a tortura foi praticada sem o consentimento do alto escalão militar. Ela apresentou um organograma de 1970, ano de criação do Centro de Operações de Defesa Interna (Codi), que mostra que as informações sobre o que ocorria no órgão eram de conhecimento do alto escalão do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. (pulsar)

 

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Sob críticas, Comissão Nacional da Verdade completa um ano http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/com-criticas-comissao-nacional-da-verdade-completa-um-ano/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/com-criticas-comissao-nacional-da-verdade-completa-um-ano/#comments Thu, 16 May 2013 14:21:40 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=5533 Com críticas por parte de organizaçõs sociais, a criação da Comissão Nacional da Verdade completa um ano nesta quinta-feira (16). Os integrantes da Comissão apresentaram na terça-feira (14) à presidenta Dilma Rousseff as demandas da sociedade civil para que os …

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Uma das placas colocadas pelo coletivo Nexa (foto: sabô)

Com críticas por parte de organizaçõs sociais, a criação da Comissão Nacional da Verdade completa um ano nesta quinta-feira (16). Os integrantes da Comissão apresentaram na terça-feira (14) à presidenta Dilma Rousseff as demandas da sociedade civil para que os trabalhos do grupo sejam prorrogados. A data para encerramento das atividades está prevista para maio de 2014.

Movimentos e organizações da sociedade civil ainda são críticos a forma como estão sendo encaminhadas as investigações a respeito das violações de direitos humanos cometidas pelo Estado brasileiro no período de 1946 a 1988.

Boa parte desse grupo é formada por militantes de direitos humanos e parentes das vítimas da ditadura militar. Essas organizações pressionam há anos pela abertura dos arquivos e se dizem insatisfeitos com a forma como os trabalhos tem sido conduzidos. Uma das princiapis  críticas recai sobre a falta de participação social nos processos de investigação.

O ativista Felipe Nin integra um desse grupos. Ele é parente de uma vítima da ditadura militar, que durou de 1964 a 1985 e acompanha os trabalhos da Comissão Nacional e também de comissões regionais. Além disso, integra o Núcleo de Experimentações Anárquicas (Nexa) que realiza intervenções urbanas no Rio de Janeiro e São Paulo, que buscou intervir na processo da Comissão e de criação de uma memória nacional.

O grupo coloca placas nas ruas dessas cidades com nomes de militantes políticos desaparecidos ou mortos pela ditadura no local onde foram vistos pela última vez. De acordo com Felipe, esse processo permite com que a história se torne pública, atingindo de forma mais direta ao conjunto da sociedade. (pulsar)

Ouça aqui a entrevista.

]]> http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/com-criticas-comissao-nacional-da-verdade-completa-um-ano/feed/ 0 Apesar de depoimentos contrários, coronel Ustra nega ter cometido crimes na ditadura http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/apesar-de-depoimentos-contrarios-coronel-ustra-nega-ter-cometido-crimes-na-ditadura/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/apesar-de-depoimentos-contrarios-coronel-ustra-nega-ter-cometido-crimes-na-ditadura/#comments Mon, 13 May 2013 15:12:11 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=5479 Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV) o ex-chefe do principal órgão de repressão da ditadura militar brasileira, coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, negou as acusações de que tenha sequestrado, matado, torturado e ocultado cadáver à época do regime.…

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Coronel Ustra nega ter cometido crimes durante a ditadura (foto: internet)

Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV) o ex-chefe do principal órgão de repressão da ditadura militar brasileira, coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, negou as acusações de que tenha sequestrado, matado, torturado e ocultado cadáver à época do regime.

Coronel Ustra, que deu seu depoimento na última sexta-feira (10) em Brasília, foi comandante do Destacamento de Operações Internas do Centro de Informações de Defesa Interna do II Exército de São Paulo (DOI-Codi/SP) entre 1970 e 1974. além de negar os crimes, ele acusou a presidenta Dilma Rousseff de ter participado de  quatro ” organizações terroristas”  que tinham o objetivo  de implantar o comunismo no Brasil.

Na mesma ocasião, Marival Chaves, ex-servidor do centro de tortura também prestou depoimento. Ele afirmou que os corpos dos presos políticos eram expostos aos oficiais do Exército do DOI-Codi após serem torturados e mortos nos chamados centros clandestinos de tortura.

Mesmo com a decisão judicial que lhe permitia ficar calado, Ustra decidiu falar em um depoimento de mais de uma hora, respondendo a diversas perguntas dos membros da Comissão Nacional da Verdade, Claudio Fonteles e José Carlos Dias. Perguntado se ocultou cadáveres, ele respondeu esbofeteando a mesa que sempre agiu “segundo a lei e a ordem”. Além de negar a sua participação na tortura, Ustra também negou que atos do tipo tenham sido cometidos dentro do DOI-Codi.

O integrante da Comissão, Fonteles, apresentar um documento secreto das Forças Armadas que revelava que mais de 50 pessoas foram mortas dentro do órgão depois de serem presas. O ex-coronel afirmou que o arquivo não provava a acusação e disse que as mortes dos militantes de esquerda aconteceram em combate.

Carlos Alberto Brilhante Ustra responde na justiça a diversas acusações de crimes praticados durante a ditadura, mas é protegido pela Lei da Anistia. Em junho de 2012 ele foi condenado a pagar 50 mil reais, por danos morais, à família do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto em 1971 pela tortura militar. (pulsar)

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Porto Alegre lança exposição sobre a luta contra as ditaduras na América Latina http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/porto-alegre-lanca-exposicao-sobre-a-luta-contra-as-ditaduras-na-america-latina/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/porto-alegre-lanca-exposicao-sobre-a-luta-contra-as-ditaduras-na-america-latina/#comments Fri, 26 Apr 2013 16:21:34 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=5285 A exposição Movimento de Justiça e Direitos Humanos – Onde a Esperança se Refugiou,  instalada na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, mostra o sentimento de terror implantado pelas ditaduras militares que violaram a democracia e os direitos civis no …

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Imagem que integra a mostra em Porto Alegre: um comício realizado na Central do Brasil, no Rio de Janeiro.

A exposição Movimento de Justiça e Direitos Humanos – Onde a Esperança se Refugiou,  instalada na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, mostra o sentimento de terror implantado pelas ditaduras militares que violaram a democracia e os direitos civis no Cone Sul da América, entre 1964 e 1990.

A exposição, que utiliza recursos multimídias se estenderá até o dia 5 de maio, com entrada franca.

Organizada e dividida em cinco eixos, a mostra traz políticas de memória com um acervo de mais de 2 mil fotos desse período, incluindo 366 rostos das vítimas da ditadura militar no Brasil.

Direcionada especialmente à juventude, a exposição incentivará a visitação das escolas de segunda a sexta-feira, permanecendo também aberta ao público aos sábados, domingos e feriados.

Outro recurso da exposição será uma mostra de cinema com a exibição de 11 filmes que retratam episódios dos Anos de Chumbo no Brasil e na América Latina.

A mostra inclui também a pré-estreia de Dossiê Jango, de Paulo Henrique Fontenelle, que ainda não entrou em circuito comercial. As exibições, com sessões comentadas, acontecerão de 30 de abril a 5 de maio, na Usina do Gasômetro. (pulsar/sul21)

 

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Manifestação contra o golpe militar pede punição para os responsáveis pelos crimes da ditadura http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/manifestacao-contra-o-golpe-militar-pede-punicao-para-os-responsaveis-pelos-crimes-da-ditadura/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/manifestacao-contra-o-golpe-militar-pede-punicao-para-os-responsaveis-pelos-crimes-da-ditadura/#comments Tue, 02 Apr 2013 15:34:02 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=5017 Uma manifestação contra o golpe militar de 1964, que completou 49 anos nesta segunda-feira (1º) reuniu cerca de 200 pessoas na Cinelândia na ttarde de ontem no centro do Rio de Janeiro. Integrantes de partidos políticos, organizações pelos direitos humanos …

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Placa do coletivo Lembrar é rexistir em memória dos desaparecidos e mortos pela ditaura militar (foto: ColetivoFotoExpandida)

Uma manifestação contra o golpe militar de 1964, que completou 49 anos nesta segunda-feira (1º) reuniu cerca de 200 pessoas na Cinelândia na ttarde de ontem no centro do Rio de Janeiro. Integrantes de partidos políticos, organizações pelos direitos humanos e movimentos sociais pediram punição para os responsáveis pelos crimes cometidos durante a ditadura.

O ato aconteceu bem em frente ao Clube Militar, onde ano passado os militares realizaram uma comemoração da data. A Cinelândia foi cenário de vários atos de protesto contra os militares durante o regime militar.

De acordo com a Agência Brasil, lideranças estudantis, parentes de vítimas e políticos também cobravam mais empenho nas investigações que estão sendo conduzidas pela Comissão Nacional da Verdade. A jornalista Hildergard Angel, irmã de Stuart Angel e filha de Zuzu Angel, vítimas da ditadura, ressaltou que a Cinelândia, local da manifestação, é um marco da luta pela democracia no país.

O coletivo Lembrar é Re Existir que atua colocando placas em memória de mortos e desaparecidos pela ditadura militar nos locais onde foram vistos pela última vez também participaram da manifestação. No mesmo dia, colocaram quatro placas em memória de pessoas assassinadas na data do golpe.

Durante a manifestação, a Cinelândia também foi ocupada por um grupo de pessoas que protestava contra a desocupação da Aldeia Maracanã, que será reformado para receber o Museu Olímpico. Indígenasque ocupavam o prédio desde 2006 querem que o antigo Museudo Índio seja transformado em um centro de referência da cultura indígena. (pulsar)

 

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Atos em São Paulo e Rio de Janeiro no Dia Internacional pelo Direito à Verdade mobiliza ativistas e artistas http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/atos-em-sao-paulo-e-rio-de-janeiro-no-dia-internacional-pelo-direito-a-verdade-mobiliza-ativistas-e-artistas/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/atos-em-sao-paulo-e-rio-de-janeiro-no-dia-internacional-pelo-direito-a-verdade-mobiliza-ativistas-e-artistas/#comments Mon, 25 Mar 2013 15:10:02 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=4960 Artistas e ativistas promoveram neste domingo (24) um ato público em São Paulo e no Rio de Janeiro para lembrar o Dia Internacional pelo Direito à Verdade para as Vítimas de Graves Violações dos Direitos Humanos. Crimes cometidos pelo regime …

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Dia Internacional pelo Direito à Verdade é celebrado em SP (foto: Paulo Fávari)

Artistas e ativistas promoveram neste domingo (24) um ato público em São Paulo e no Rio de Janeiro para lembrar o Dia Internacional pelo Direito à Verdade para as Vítimas de Graves Violações dos Direitos Humanos. Crimes cometidos pelo regime militar, que vigorou entre 1964 a 1985, foram lembrados e denunciados.

A celebração da data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2010, em homenagem a Oscar Romero, arcebispo de El Salvador, assassinado em 24 de Março de 1980 por seu ativismo contra a violação aos direitos humanos.

A psicanalista Maria Rita Kehl, integrante da Comissão Nacional da Verdade, uma das organizadoras do ato em São Paulo, destacou que esta foi a primeira vez que o dia foi celebrado no Brasil.

Na parte da manhã, em São Paulo, o ato foi realizado na rua Maria Antônia, palco do enfrentamento ocorrido entre membros do chamado Comando de Caça aos Comunistas (CCC) e estudantes universitários.

A celebração também contou com a participação de ex-estudantes do Centro Universitário Maria Antônia da Universidade de São Paulo (USP), entre 1949 e 1968. Para Sérgio de Carvalho, diretor da Cia do Latão que também foi uma das organizadoras do ato, “é preciso marcar posição histórica e discutir esse processo, que se tratou de crime de Estado”.

A integrante do grupo Mães de Maio, fundado em 2006, Débora Maria Silva também esteve presente no ato em São Paulo. Ela perdeu o filho após a execução de centenas de jovens nas periferias da capital. Débora explicou que as mães também pleiteiam a Comissão da Verdade para a história dos “crimes de maio”.

Na parte da tarde também foi celebrado um ato na praça São Salvador, no Rio de Janeiro, organizado pelo Coletivo Memória, Verdade e Justiça e pelo Instituto Boal. O evento lotou o coreto da praça e teve grande participação de jovens. Também contou com a presença de Maria Rita Kehl que pegou um vôo após participar do ato em São Paulo. (pulsar)

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