Pulsar Brasil » Agroecologia http://agenciapulsar.org/brasil2013 Agência informativa da Amarc Brasil Tue, 07 Jan 2014 20:08:35 +0000 pt-BR hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.8 Encontro na região Norte estimula o debate sobre as alternativas ao agronegócio http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/encontro-na-regiao-norte-estimula-o-debate-sobre-as-alternativas-ao-agronegocio/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/encontro-na-regiao-norte-estimula-o-debate-sobre-as-alternativas-ao-agronegocio/#comments Tue, 29 Oct 2013 18:05:44 +0000 http://agenciapulsar.org/brasil2013/?p=7545  

A Caravana Agroecológica e Cultural de Santarém terminou no último dia 25 com saldo positivo para os setenta e oito agricultores, agricultoras, integrantes de ONGs e movimentos sociais de diversos estados do Brasil que participaram do encontro. O roteiro

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Caravana Agroecológica e Cultural de Santarém. (foto:agroecologia.org.br)

A Caravana Agroecológica e Cultural de Santarém terminou no último dia 25 com saldo positivo para os setenta e oito agricultores, agricultoras, integrantes de ONGs e movimentos sociais de diversos estados do Brasil que participaram do encontro. O roteiro passou pela Reserva Extrativista (Resex) Tapajós-Arapiuns e Floresta Nacional do Tapajós (Flona).

O evento durou três dias e foi uma das etapas preparatórias do terceiro Encontro Nacional de Agroecologia que está previsto para maio de 2014, em Juazeiro, na Bahia.Durante a caravana, ficou evidente que apesar de não conhecerem o termo agroecologia, os agricultores colocam em prática costumes locais que reforçam a economia sustentável.

Na região da Reserva Extrativista, em comunidades como Suruacá, onde vivem mais de cem famílias, é comum a variedade nos roçados: a mandioca, base da alimentação local e fonte de renda a partir da venda na forma de diversos produtos convive com a banana e outros cultivos. Os agricultores não utilizam agrotóxicos nas plantações.

Marilene Rocha, vice presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém destacou a Reserva Extrativista como uma das maiores conquistas dos movimentos sociais da região por ter garantido o território para os trabalhadores frente a instalação de madeireiras na região. Para a sindicalista, a Caravana foi uma oportunidade de reforçar a necessidade de lutar contra a instalação de hidrelétricas projetadas pelo governo federal para o rio Tapajós.

Ao final da Caravana os participantes compartilharam o aprendizado de cada um dos percursos e discutiram alguns desafios para o agroextrativismo e a agroecologia na Amazônia. Entre os destaques está a informação e acesso a políticas públicas que garantem a venda de produtos da agricultura camponesa direto para o governo, como é o Programa de Aquisição de Alimentos e o Programa Nacional de Alimentação Escolar. (pulsar)

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Caravana agroecológica percorrerá regiões de conflitos no Rio Grande do Norte http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/caravana-agroecologica-percorrera-regioes-de-conflitos-no-rio-grande-do-norte/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/caravana-agroecologica-percorrera-regioes-de-conflitos-no-rio-grande-do-norte/#comments Mon, 09 Sep 2013 13:00:43 +0000 http://agenciapulsar.org/brasil2013/?p=7063 A  Chapada do Apodi, no Rio Grande do Norte, vai receber uma Caravana Agroecológica e Cultural entre os dias 23 e 26 de outubro. Na região, famílias agricultoras agroecológicas sofrem pressão dos que querem investir em uma agricultura baseada em

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ANA e ASA defendem agroecologia como modelo de cultivos de alimentos. (Arte: Carlos Lautff)

ANA e ASA defendem agroecologia como modelo de cultivos de alimentos. (Arte: Carlos Lautff)

A  Chapada do Apodi, no Rio Grande do Norte, vai receber uma Caravana Agroecológica e Cultural entre os dias 23 e 26 de outubro. Na região, famílias agricultoras agroecológicas sofrem pressão dos que querem investir em uma agricultura baseada em agrotóxicos, além de voltada para a exportação.

A iniciativa envolve organizações e movimentos sociais da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). De acordo com informações das entidades, a Caravana passará por diversos municípios da região, reunindo cerca de 300 pessoas.

O objetivo é mobilizar e promover o intercâmbio de experiências. A Chapada do Apodi é alvo de grandes ameaças em decorrência do Projeto de Perímetro Irrigado do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), que vai expulsar mais de seis mil agricultores e agriculturas de suas terras para favorecer a instalação de empresas do agronegócio.

A Caravana terá início no município de Mossoró, com a realização de momentos culturais e debates políticos. De lá, grupos seguirão distintas rotas. Uma delas passará em Limoeiro do Norte, no Ceará, e em Ipanguaçu, no Rio Grande do Norte, onde o perímetro já está implantado. O encerramento da Caravana será no acampamento Edivan Pinto, no qual estão acampadas mais de mil famílias em resistência ao empreendimento na Chapada do Apodi.

Além dessa no Rio Grande do Norte, mais caravanas territoriais devem ocorrer, entre outubro e novembro, em outras regiões brasileiras. Estes eventos são etapas preparatórias para o III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA), previsto para 2014. (pulsar)

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Lideranças ambientais e do campo acusam agronegócio de transformar alimentos e sementes em mercadorias http://agenciapulsar.org/brasil2013/meio-ambiente/lideres-ambientais-acusam-agronegocio-de-transformar-alimentos-e-sementes-em-mercadorias/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/meio-ambiente/lideres-ambientais-acusam-agronegocio-de-transformar-alimentos-e-sementes-em-mercadorias/#comments Mon, 05 Aug 2013 15:49:23 +0000 http://agenciapulsar.org/brasil2013/?p=6628 O economista João Pedro Stédile, um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirmou durante o III Encontro Internacional de Agroecologia que “o agronegócio não produz alimentos, e sim mercadorias”.

Ele explicou que esse modelo de agricultura …

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Agricultura Familiar produz 70% dos alimentos no país (foto: jornalocapixaba)

O economista João Pedro Stédile, um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirmou durante o III Encontro Internacional de Agroecologia que “o agronegócio não produz alimentos, e sim mercadorias”.

Ele explicou que esse modelo de agricultura é responsável por mecanizar o campo, investindo em monocultura e patentes de sementes geneticamente modificadas com o objetivo de vender um pacote tecnológico e tornar os produtores dependentes.

Stédile citou como exemplo a situação do empresário e senador Blairo Maggi (PR), possuidor de mais de 240 mil hectares de soja, nos quais aplica o uso indiscriminado de venenos agrícolas importados.

O representante do MST participou da mesa “Campesinato Agroecológico e os Desafios e Possibilidades da Via Campesina’. O encontro, que ocorreu do dia 31 de julho a 3 de agosto em Botucatu, município de São Paulo, contou com a participação de 2 mil pessoas.

Outro debate contou com a presença da ativista e líder ambiental indiana Vandana Shiva. Assim como Stédile, ela acusou o agronegócio de transformar sementes em produtos e classificou esse processo de biopirataria.

A ativista lembrou a tragédia de Bhopal, na Índia, em que 40 toneladas de gases tóxicos vazaram na fábrica de pesticidas da empresa estadunidense Union Carbide, em 1983. No episódio, 500 mil pessoas foram expostas aos gases, o que resultou em 3 mil mortes diretas  e outras 10 mil devido a doenças relacionadas à inalação do gás. (pulsar)

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Caravana agroecológica visita assentamento sem terra na Zona da Mata mineira http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/caravana-agroecologica-visita-assentamento-sem-terra-na-zona-da-mata-mineira/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/caravana-agroecologica-visita-assentamento-sem-terra-na-zona-da-mata-mineira/#comments Wed, 22 May 2013 18:41:38 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=5612 Nesta quarta-feira (22) a Caravana Agroecológica e Cultural vai conhecer a primeira experiência de agroecologia nessa viagem de quatro dias pela Zona da Mata de Minas Gerais: um assentamento sem terra em Muriaé.

A Caravana divulgará experiências da agricultura familiar …

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Caravana percorre experiências agroecológicas em Minas (foto: jornaldemuriaé)

Nesta quarta-feira (22) a Caravana Agroecológica e Cultural vai conhecer a primeira experiência de agroecologia nessa viagem de quatro dias pela Zona da Mata de Minas Gerais: um assentamento sem terra em Muriaé.

A Caravana divulgará experiências da agricultura familiar em cerca de dez municípios da região entre os dias 22 e 25 de maio. A ideia é gerar intercâmbio entre as experiências locais e aquelas vividas por outras 40 pessoas. Estas fazem parte de grupos ligados à agroecologia e chegam de todas as regiões do Brasil.

Os grupos, que somam ao menos 200 pessoas, aproveitam os trajetos para divulgar a agroecologia com panfletagens, entrevistas em rádios e eventos em praças públicas. Assim, o número de participantes se multiplica junto à população de cada cidade.

A agricultura no norte da Zona da Mata de Minas Gerais é formada basicamente por famílias. Cerca de 90% das propriedades tem área menor que 100 hectares. Estas são exemplos de produção e manejo com agroecologia e venda de alimentos saudáveis para escolas incentivados por políticas públicas.

Também conhecerão a resistência aos minerodutos e à mineração de bauxita. E a construção das Escolas Família Agrícola, que são espaços populares onde os jovens aprendem agroecologia numa mescla de teoria e a prática realizada em suas casas e comunidades.

Além disso, são consideradas importantes as experiências de conquista da terra, seja em assentamentos de reforma agrária, seja em assentamentos formados com crédito rural, quer dizer, pela compra de terras por um conjunto de famílias organizadas.

Na entrevista a seguir, Glauco Regis, da coordenação do Centro de Tecncologia Alternativa da Zona da Mata de Minas Gerais, explica o que é agroecologia e porque realizar este evento. A caravana é uma preparação para o III Encontro Nacional de Agroecologia, que será realizado no próximo ano. (pulsar)

Glauco Regis, da coordenação do Centro de Tecnologia Alternativa da Zona da Mata de Minas Gerais fala sobre a Caravana Agroecológica e Cultural

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Caravana vai percorrer experiências agroecológicas da Zona da Mata mineira http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/caravana-vai-percorrer-experiencias-agroecologicas-da-zona-da-mata-mineira/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/caravana-vai-percorrer-experiencias-agroecologicas-da-zona-da-mata-mineira/#comments Tue, 21 May 2013 14:47:33 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=5595 A partir desta quarta-feira (22), uma caravana percorrerá diversos municípios da Zona da Mata de Minas Gerais. O objetivo é divulgar as experiências agroecológicas e promover esta alternativa da agricultura, que une conhecimento tradicional e científico.

Além do conhecimento popular, …

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Caravana vai percorrer experiências agroecologicas (foto: minaslivres)

A partir desta quarta-feira (22), uma caravana percorrerá diversos municípios da Zona da Mata de Minas Gerais. O objetivo é divulgar as experiências agroecológicas e promover esta alternativa da agricultura, que une conhecimento tradicional e científico.

Além do conhecimento popular, a agroecologia defende a agricultura familiar e a diversificação da produção, que representa mais opções de consumo para a família e para a comercialização. De acordo com Organização das Nações Unidas (ONU) essa prática tem a capacidade de até dobrar a produção de alimentos sem o uso de agrotóxicos, com benefícios à saúde e ao meio ambiente.

As visitas mostrarão uma variedade de experiências desenvolvidas na região, ao percorrer assentamentos, sindicatos, territórios afetados pela mineração, propriedades de agricultores, escolas familiares agrícolas, dentre outros locais.

A visita também pretende pensar o contexto da agricultura em nível nacional e os desencadeamentos da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, cujo decreto foi assinado pela Presidência da República em 2012.

A caravana Agroecológica e Cultural é organizada pelo Centro de Tecnologias Alternativas (CTA), sediado em Viçosa, Minas Gerais, e por organizações reunidas na Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) de vários estados do país.

O encerramento da caravana será no dia 24, na sede do Parque Nacional do Caparaó. Esta é a primeira de uma série, realizada também como preparação ao III Encontro Nacional de Agroecologia, previsto para o primeiro semestre de 2014. (pulsar)

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Mulheres camponesas organizam acampamento pela Reforma Agrária http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/mulheres-do-mst-organizam-acampamento-pela-reforma-agraria/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/mulheres-do-mst-organizam-acampamento-pela-reforma-agraria/#comments Wed, 06 Mar 2013 15:49:25 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=4500 Nesta quarta-feira (6), o Acampamento Nacional Sem Terra, batizado na assembleia realizada ontem (5) de acampamento Hugo Chávez, soma-se à Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília (DF). Com o tema “Em defesa da cidadania, do desenvolvimento e da valorização do …

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Mulheres se mobilizam no acampamento em Brasília (foto: mst)

Nesta quarta-feira (6), o Acampamento Nacional Sem Terra, batizado na assembleia realizada ontem (5) de acampamento Hugo Chávez, soma-se à Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília (DF). Com o tema “Em defesa da cidadania, do desenvolvimento e da valorização do trabalho”, a marcha também reivindica a reforma agrária e a soberania alimentar no Brasil.

Os acampados decidiram batizar o acampamento nacional por Hugo Chávez, em homenagem ao presidente venezuelano que faleceu vítima de um câncer

Desde a manhã de terça-feira (5), cerca de 700 mulheres camponesas montaram o acampamento Sem Terra em Brasília, próximo ao prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

A Jornada tem como objetivo principal pressionar o governo federal para realização da Reforma Agrária com o assentamento 150 mil famílias acampadas no país. A atividade faz parte da Jornada de Lutas das Mulheres da Via Campesina, que ocorre anualmente no mês de março. A pretensão é concluir esta semana com pelo menos 2 mil pessoas no acampamento.

Rosana Fernandes, da coordenação nacional do MST, explica que a alternativa ao modelo de agronegócio defendida pela Jornada é o modelo de agricultura baseado na produção agroecológica e na defesa da soberania alimentar. A prática agroecológica une conhecimentos científicos a saberes populares e tradicionais.

Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), atualmente 30% dos alimentos consumidos pelos brasileiros são impróprios para o consumo somente por conta da contaminação por agrotóxicos,

De acordo com informações do site do MST, o acampamento não será apenas um espaço de pressão e reivindicação ao governo. As camponesas também defendem que o diálogo sobre a produção de alimentos saudáveis seja estendido a toda a sociedade. (pulsar)

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Marcha em Brasília encerra 1º Encontro Nacional de Mulheres Camponesas http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/marcha-em-brasilia-encerra-1o-encontro-nacional-de-mulheres-camponesas/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/marcha-em-brasilia-encerra-1o-encontro-nacional-de-mulheres-camponesas/#comments Thu, 21 Feb 2013 17:57:26 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=4199 Uma marcha e um ato político em frente a Praça dos Três Poderes concluíram hoje (21) as atividades do 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) do Brasil. Nos últimos três dias, cerca de 3 mil mulheres …

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Participaram camponesas de 22 estados. (foto: marcelo casal/abr)

Uma marcha e um ato político em frente a Praça dos Três Poderes concluíram hoje (21) as atividades do 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) do Brasil. Nos últimos três dias, cerca de 3 mil mulheres de 22 estados do país se reuniram em Brasília.

A carta divulgada durante o encerramento do evento aponta que a violência contra as mulheres é “resultado do sistema capitalista, da cultura patriarcal e machista que perpassa todas as dimensões da sociedade”.

Diante dessa realidade, o movimento assumiu o compromisso de continuar construindo relações de igualdade entre os seres humanos e a natureza, com a produção de alimentos diversificados e saudáveis, cultivados sem o uso de agrotóxicos.

Durante o Encontro, uma exposição de sementes tradicionais, plantas medicinais, artesanatos e alimentos deu visibilidade à importância do trabalho das mulheres no campo. Foi significativa ainda a socialização cultural e artística por meio de poemas, músicas, teatros e danças que animaram a programação.

Adelia Schmitz, do MMC de Santa Catarina, explica que que organização em movimentos sociais proporciona mudanças reais na vida das mulheres. Inclusive, um dos desafios apontados no Encontro foi o de fortalecer e ampliar os espaços de reflexão e conscientização da condição feminina na sociedade.

As camponesas criticam o agronegócio e a exploração dos recursos naturais em vista do lucro e da concentração de renda. Em contraponto, defenderam uma agricultura camponesa feminista e agroecológica. Nos debates, também ganharam destaque temas como: direitos reprodutivos; saúde; divisão social e sexual do trabalho; superação das desigualdades de gênero, raça, gerações e etnia; dentre outros. (pulsar)

Áudio: Adelia Schmitz, do MMC de Santa Catarina, fala sobre a importância da organização popular e feminista.

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Encontro nacional de camponesas diz basta à violência contra mulheres http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/encontro-de-mulheres-camponesas-diz-basta-a-violencia-contra-mulher-em-brasilia/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/encontro-de-mulheres-camponesas-diz-basta-a-violencia-contra-mulher-em-brasilia/#comments Wed, 20 Feb 2013 10:52:02 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=4133 Com o tema “Na Sociedade que a Gente Quer, Basta de Violência contra a Mulher!”, cerca de três mil mulheres camponesas, de 22 estados do Brasil, fizeram na tarde de segunda-feira (18) a abertura do 1º Encontro Nacional do Movimento …

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Cerca de 3 mil mulheres se reúnem em Brasília (foto: eduardo sá)

Com o tema “Na Sociedade que a Gente Quer, Basta de Violência contra a Mulher!”, cerca de três mil mulheres camponesas, de 22 estados do Brasil, fizeram na tarde de segunda-feira (18) a abertura do 1º Encontro Nacional do Movimento das Mulheres Camponesas (MMC) em Brasília (DF).

De acordo com a reportagem da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA),  mulheres sujas de barro representaram a importância da terra para a vida camponesa na mística de abertura. Outras carregavam bandejas com frutas e legumes, em referência à alimentação saudável, que é também bandeira do movimento.

Por meio de músicas, o movimento expôs algumas de suas pautas aos participantes:  igualdade de gêneros; combate à violência contra as mulheres; valorização do trabalho feminino na produção de alimentos; soberania alimentar e combate aos transgênicos e agrotóxicos; defesa da agroecologia; reforma agrária, entre outros.

De acordo com a coordenadora do MMC Justina Cima a expectativa é que as mulheres levem para seus estados as lutas a serem travadas localmente. O evento conta com a participação de diversos movimentos sociais, inclusive de outros países, sindicatos, parlamentares, representantes de órgãos do governo e setores da pesquisa, dentre outros segmentos.

Dilma Rousseff participou do encontro nesta terça-feira (19).A presidenta ressaltou que “uma sociedade mais desenvolvida exige o respeito e a igualdade entre homens e mulheres”, sendo que “essa igualdade deve ser a regra e não a exceção”. O evento promovido pelo Movimento do Mulheres Camponesas(MMC) acontece até esta quinta-feira (21), quando será realizada uma marcha à Praça dos Três Poderes.(pulsar)

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Mapa interativo mostra localização de feiras orgânicas no país http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/mapa-interativo-mostra-localizacao-de-feiras-organicas-no-pais-2/ http://agenciapulsar.org/brasil2013/mais/politica/brasil-mais/mapa-interativo-mostra-localizacao-de-feiras-organicas-no-pais-2/#comments Mon, 17 Dec 2012 16:46:27 +0000 http://amarcbrasil.org/?p=3178 O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançou um mapa na internet com dias e horários de funcionamento de 140 feiras orgânicas em diversos estados do país.

Informações sobre novos locais de venda podem ser incluídas. Após checagem, os …

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Mapa visa fortalecer agricultura sem venenos.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançou um mapa na internet com dias e horários de funcionamento de 140 feiras orgânicas em diversos estados do país.

Informações sobre novos locais de venda podem ser incluídas. Após checagem, os dados serão acrescentados ao mapa interativo. O objetivo é estimular as famílias brasileiras a adotarem uma alimentação mais saudável.

Um levantamento do Idec com cerca de 500 internautas apontou que 23% deles optariam por orgânicos se houvesse mais feiras especializadas.Além disso, 70% consumiriam mais desses alimentos caso fossem mais baratos.

Em entrevista à Agência Brasil, o pesquisador do Idec João Paulo Amaral disse que a ferramenta “vai ajudar a fortalecer as economias locais na medida em que as vendas são feitas pelos produtores”.

Amaral enfatizou que os preços dos orgânicos nas feiras, por possibilitarem uma comercialização direta, costumam ser menores do que nos supermercados. Essa diferença, segundo o pesquisador, pode chegar a 400%.

Organizações e movimentos sociais destacam que os alimentos orgânicos são saudáveis para os consumidores, mas também para para os produtores, já que estes deixam de aplicar agrotóxicos. Destacam ainda que este modelo de agricultura é alternativo ao agronegócio.

Em agosto, o país conquistou a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Entidades sociedade civil avaliaram que o texto poderia ter avançado mais, pois deixou questões fundamentais como a reforma agrária de fora. Como desdobramento da Política, uma comissão foi formada em novembro para elaborar o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. (pulsar)

Foto: Agência Brasil.

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