Começou nesta quarta-feira (28), na cidade de Petrolina, o Encontro Estadual da Articulação no Semiárido Pernambucano (ASA). A partir das experiências agroecológicas de agricultores, o objetivo é debater sobre políticas públicas para a construção de um sertão “digno e sustentável”.
O encontro contará com a presença de representantes governamentais e da sociedade civil. A programação inclui um painel sobre o atual contexto do seminário brasileiro e outro sobre o Plano de Convivência com o Semiárido da ASA-PE.
Segundo informa o site da ASA, serão apresentadas ainda experiências de Soberania e Segurança Alimentar; Auto-organização das Mulheres no Semiárido; Acesso a Mercados e Economia Popular Solidária; Política de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater); Educação Contextualizada; e Combate à Desertificação e Mudanças Climáticas.
Na sexta-feira (30), último dia do evento, a ideia é discutir a relação entre Estado e sociedade, na perspectiva da ampliação e consolidação das políticas para o Semiárido pernambucano.
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) informa que as elevadas temperaturas e o regime de chuvas irregular, com longos períodos secos, faz com que a estiagem seja histórica no Semiárido. O solo das regiões que o compõem não consegue armazenar água por possuir rochas a poucos metros da superfície.
Diante dessa realidade, são necessárias tecnologias sociais populares adaptadas aos modos de vida dos habitantes. Esse é o caso das cisternas de placas, que garantem água potável para beber e cozinhar para milhares de famílias. O Semiárido abrange nove estados das regiões nordeste e sudeste, com uma população de 22 milhões de pessoas. (pulsar)