Enquanto o Brasil recebe os turistas para a Copa do Mundo, um outro tipo de estrangeiro também será lembrado. No próximo dia 29 de junho, uma outra Copa vai celebrar o Dia Mundial dos Refugiados, comemorado no dia 20. Serão oito times de diferentes nacionalidades que, por motivos de guerra, perseguição política, religiosa e étnica, deixaram suas nações de origem e estão dispostos a começar uma nova vida por aqui. Entre as seleções estão Congo, Síria e Haiti.
Nos últimos anos, o brasileiro passou cada vez mais a conviver com este novo grupo de pessoas, principalmente nos grandes centros urbanos, vindos da América do Sul, do Oriente Médio e da África. No contexto geral, é possível dizer que no caso dos sírios, por exemplo, a maioria está fugindo da guerra civil; já os congoleses fogem da perigosa perseguição política. Um dos casos mais notórios foi a diáspora haitiana no Acre e em seguida, no resto do país. Apesar de não serem considerados refugiados, eles também vieram aos milhares para as terras brasileiras em busca de uma vida nova, muito por conta do terremoto de 2010, que destruiu o já falido país caribenho.
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), o ano de 2013 foi um dos maiores da história no mundo inteiro no que diz respeito ao deslocamento forçado de pessoas, tanto internamente, quanto para outros países, por conta de conflitos e perseguições. Os números chegaram a quase seis milhões de pessoas forçadas a abandonar suas casas nos primeiros seis meses de 2013. No Brasil, isto se traduziu em mais de cinco mil solicitações de refúgio.
A Copa para Todo Mundo – a Copa do Mundo dos Refugiados será realizada em São Paulo a partir das 10 horas da manhã e a festa é aberta. (pulsar/revista fórum)