Comitê Popular da Copa de Fortaleza denuncia principais violações cometidas nos bastidores do Mundial


(foto: diálogos políticos)

(foto: diálogos políticos)

Uma articulação entre movimentos sociais, entidades e ONGs do Ceará inicialmente se forma para prestar apoio às comunidades que seriam removidas durante a preparação da Copa do Mundo no Brasil. No decorrer das reuniões, novas violações motivaram ainda mais as ações desses grupos, que formaram o Comitê Popular da Copa de Fortaleza.

O jornalista e membro do Comitê, Roger Pires, destaca que, além do direto à moradia, com dois mil e 500 imóveis removidos, foi desrespeitado o direito de crianças e adolescentes na forma da exploração sexual, sobretudo durante o torneio. Outro problema grave lembrado por Pires foi a falta de participação social na construção de um evento desse porte, que comprometeu o acompanhamento dos gastos pela população. Ouça um trecho da entrevista:

Para tornar públicas as violações trazidas pelo evento e ocorridas durante as manifestações, informar e mobilizar ainda mais a população de Fortaleza, o jornalista citou alternativas em curso, focadas na comunicação. Além da forma tradicional de distribuição de panfletos, tem sido usada em larga escala a Internet.

Com mais de 4 mil seguidores, a página do Facebook “Na Rua”, mapeia e transforma as violações em denúncia, contando com a atuação de advogados populares e comunicadores. Outro exemplo são os programas veiculados via streaming, o “Pré-Rua”, “Pós-Rua” e “Jogo Catimbado”, que reúne midiativistas, professores e até policiais em um debate que, segundo Pires, “a gente não encontra na TV”. (pulsar)

Audios:

  • Roger Pires, jornalista e integrante do Comitê Popular da Copa de Fortaleza:

    Pires fala das violações de direitos durante a Copa do Mundo.

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