Às vésperas da Copa do Mundo, as organizações Justiça Global, Terra de Direitos e Front Line lançaram nesta terça-feira (10) a campanha ‘Linha de Frente: Defensores de Direitos Humanos’. Entre os temas colocados em pauta pela campanha estão o massacre dos povos indígenas, as periferias urbanas, a homofobia e os direitos dos quilombolas.
O grupo de lideranças é composto por mães que tiveram seus filhos assassinados, indígenas e quilombolas que lutam pela demarcação de suas terras e defensores dos direitos homossexuais. Mesmo com lutas diferentes, o ponto em comum é que ambos são perseguidos e ameaçados pelo Estado brasileiro. O objetivo é expor as ameaças sofridas.
Durante o lançamento, fortes críticas foram feitas ao Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), da Presidência da República. De acordo com Márcio Marins, do movimento LGBT, diretores, superintendentes, chefes de gabinete e ministros não deixam a política caminhar.
Os defensores também alertaram que muitos problemas se agravaram com a Copa do Mundo, que começa nesta quinta-feira (12). Segundo Marins, o processo de higienização das cidades se agravou durante a preparação para o Mundial, principalmente em relação à população de rua. (pulsar/brasil de fato)